31 dezembro 2009

O Catecumenado (RICA)

30 dezembro 2009

Para que Acreditem e Tenham Vida - CEP

23 dezembro 2009

Natal!!

Num tempo em que comemoramos a Encarnação do Verbo, onde a Palavra de Deus chega à sua plenitude (isto para quem acredita, claro), reassume-se o valor da palavra. Aquela realidade mágica que nos pode levar à Lua, fazer sonhar, mas também ficar triste, matar a alegria de viver. Haverá maior crime que o homicídio? E o homicídio verbal??...
Deixo um vídeo da Diana Andringa, de excelente qualidade, que mostra como as palavras fazem a realidade e como as palavras são acolhidas de acordo com a «realidade» que temos na cabeça.

Vá lá... Façamos Natal. Não acreditas em Deus? Procura, ao menos acreditar nos homens.

14 dezembro 2009

Os Natais do Natal...

10 dezembro 2009

Mensagem de Natal de 2009



Cartão com a Mensagem de Natal do Senhor Arcebispo, com o convite para ser impresso e disponibilizado em todas as Comunidades.

05 dezembro 2009

Postal, de que Natal?!?

24 novembro 2009

João Crisóstomo e a tristeza, num tempo em que não havia depressão


João Cristósomo (349-407) escreveu sobre a tristeza. Mas só escreveu sobre a tristeza porque a palavra depressão ainda não tinha sido inventada.







“A tristeza, na realidade, é para as almas um local horrível de tortura, uma espécie de dor inexplicável, castigo mais amargo do que todos os tormentos e penalidades.
Assemelha-se a um verme venenoso que corrói não somente a carne mas também a própria alma, e não só tritura os ossos como a mente.
A tristeza é um carrasco perpétuo que não rasga as costas mas arruína o vigor espiritual. É uma noite contínua e trevas sem luar; é tempestade, agitação, fogo secreto mais ardente que qualquer chama, guerra sem tréguas, doença que sombreia a maioria das coisas visíveis. O sol, porém, e a limpidez da atmosfera para os assim mal-dispostos parecem importunação e o pleno meio-dia compara-se à noite profunda”.

22 novembro 2009

A Igreja é Comunhão - IX

O processo de alteração da sociedade, através das evolução tecnológicas, estou em crer, é imparável. No futuro, a ciência e a técnica “continuarão a desenvolver-se segundo uma lógica que lhes é imanente e necessária, e a sua transmissão às gerações futuras é também consequência lógica do seu valor universal. Não se lhes pode pôr freios, contrapondo-lhes o sonho romântico de um paraíso terrestre, anterior à era da ciência; ou seja, um modo de negar aos outros aquilo que não queremos perder. O que importa, sim, é achar os meios mais adequados para lhes limitar os danos”(Joseph Ratginzer).
Se, por um lado, vivemos numa época em que a informação flui por toda a parte, por outro, o indivíduo tem de ter capacidades para se saber localizar, tanto quanto possível, na complexidade.
A educação desempenha aqui um papel importante; a linha de pensamento educacional moderna põe o seu acento na ideia de autonomia e tomada de responsabilidade pelo próprio indivíduo. A noção não é de forma alguma nova mas adquire valor de resposta à crise contemporânea de ideologias que deixa o homem sem ponto de apoio individual e colectivo.
Podemos dizer que o mundo tecnológico apresenta-se como algo de enigmático aos nossos olhos, tanto mais que acarreta consigo um estado de crise preocupante. Esta é-o porque não tem paralelo com nenhuma época anterior. A especificidade desta vem-lhe da enorme mudança que a caracteriza. Contudo, a sociedade tecnológica continua a desenvolver-se segundo uma lógica que lhe é própria e na qual cada indivíduo é chamado a tomar responsabilidades.
Neste contexto a vivência da comunhão pode assumir novos contornos; as possibilidades técnicas podem ajudar a uma maior clarificação do conceito de «comunhão» e a achar formas novas de a praticar. É um dado assente que esta revolução é universal, tal como a Igreja pretende ser (católica), assim à Igreja cabe compreender este processo, assimilá-lo, na medida do possível, para poder situar-se na nova sociedade e realizar aí a sua missão.

21 novembro 2009

Ser Igreja

Agora o sítio da Arquidiocese de Braga, que tem merecido uma reformulação muito interessante no âmbito das potencialidades do som e da imagem, disponibiliza agora também o Programa «Ser Igreja».




Parabéns àqueles que promovem esta iniciativa e à Instituição que é capaz de, sem perder a sua identidade, acompanhar as novas possibilidades da Web 2.0.

11 novembro 2009

A Igreja é Comunhão - VIII

A tolerância perante o erro, a ambiguidade e, acima de tudo, a diversidade, apoiada por um sentido de humor e das proporções, são artigos de sobrevivência, quando preparamos a nossa mochila para a espantosa viagem do próximo milénio. Preparem-se para o que poderá ser a mais excitante viagem da nossa história(Alvin Toffler).


Vivemos no mundo da comunicação.
Este dado influencia e condiciona sobremaneira o modo de ser e de agir dos indivíduos e, consequentemente, das sociedades. Mas o mundo da comunicação continua ainda um mundo misterioso, cheio de segredos e surpresas. Apesar de se terem descoberto nele limitações, contradições e práticas que o obrigam a se adaptar e se transformar, muitas das suas estratégias permanecem ainda ocultas, ambíguas, e muitas das suas consequências nos são ainda desconhecidas.
Por esta razão, a era da informação e as suas consequências podem ser discutíveis, mas merecem ser analisadas; parece, inclusive, sintetizar as duas etapas de comunicação anteriores: escrita e audiovisual. Das dez grandes transformações que marcam hoje a nossa sociedade, nenhuma é mais subtil, e contudo mais explosiva, que a passagem de uma sociedade industrial para uma sociedade de informação.
Embora se possa duvidar do nome ou das causas, o certo é que vivemos uma crise que nos preocupa. Perante isto, “torna-se necessário reconhecer que o que a ‘nossa’ apresenta de original e único (para além de não podermos deixar o cuidado da sua resolução aos outros) assenta na qualidade de mudança e de imaterial que caracterizam a nossa civilização e a nossa cultura neste final de século”(João Caraça). O que se torna preocupante é que a novidade deixa-nos sem pontos de apoio no passado; a história não nos dá grandes lições, pois nenhuma sociedade se organizou como a nossa.
É impossível iludir esta crise que está em plena eclosão no Ocidente e que se alastra a todo o globo: temos que tentar compreendê-la. Sabemos, à partida, que as mutações que estamos a viver são fruto de transformações tecnológicas, em ordem à massificação da informação. Sabemos também que as novíssimas estradas da informação permitem deslocar recursos, instantaneamente, através das praças financeiras. Permitem, também, fluxos de informação. E de fluir resulta influenciar.
A mentalidade resultante daqui modela a cultura e os modos de pensar tornam-se diferentes dos do passado. “A técnica progrediu tanto que transforma a face da terra e tenta já dominar o espaço”(GS 5).
Mas, por outro lado, “o progresso tecnológico deixou de ser visto como a maneira automática e natural de atingir o bem-estar económico e social no nosso planeta. A crise presente, pelas suas características globais, resulta do desajuste (ou esgotamento) do modelo da modernidade que vigorou nos últimos 150 anos”(João Caraça), estão a emergir vozes críticas que põe em causa a viabilidade da autonomia do progresso tecnológico.

09 novembro 2009

O Padre António do Seminário Menor ;-)

06 novembro 2009

Saúde Emocional













05 novembro 2009

Mensagem para a Semana dos Seminários

19 outubro 2009

Um site novo e agradável! Parabéns!

Está nos seus inícios o novo sítio na internet da Comissão Episcopal da Educação Cristã, no endereço http://www.educris.com/
Um sítio imprescindível. Parabéns!

Dos seus menus destacam-se:


  • Oração
  • Outrolhar
  • Agenda

  • Comissão Episcopal
    • Constituição
    • Finalidades
    • Destaques
    • Plano de Acção

  • Fundação Secretariado
    • Localização
    • Plano de Acção
    • Edições FSNEC

  • Catequese
    • Destaques
    • Infância/Adolescência
    • Jovens
    • Catecumenado
    • Download

  • EMRC
    • Destaques

  • Escola Católica
    • Enquadramento
    • Índice das Escolas Católicas em Portugal
    • Destaques
    • Finalidades
    • Constituição
    • Associação de Escolas Católicas (APEC)

  • Documentos
    • Comissão Episcopal da Educação Cristã
    • Congregação para a Educação Católica

  • Formação/Edições
  • Revista
  • Dioceses
  • Weblinks
  • Rádio (Emissão em directo)
  • Jukebox
  • Liturgia

14 outubro 2009

Visitar a Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém

Clica na imagem e desfruta!

12 outubro 2009

Ecos da Semana Nacional da Educação Cristã




04 outubro 2009

A Catequese na Arquidiocese de Braga

A Arquidiocese de Braga iniciou festivamente o ano catequético no passado dia 12 de Setembro, com o Dia Arquidiocesano do Catequista. Este dia acontece todos os anos no segundo sábado de Setembro e pretende dar o mote à catequese diocesana: trabalhando os temas e opções de cada ano pastoral, ouvindo a voz do Bispo, convivendo e celebrando juntos.

Este ano reuniram-se no Sameiro cerca de 3500 catequistas que através de conferências, ateliers, oração e celebrações tomaram consciência e trabalharam formativamente as opções catequéticas da Arquidiocese.

Catequese: um serviço à Palavra de Deus

A catequese irá caminhar sob o lema «Catequese: um serviço à Palavra de Deus». Fazemo-lo porque temos consciência de que o ministério da Palavra é elemento fundamental da evangelização. Não haverá nunca verdadeira evangelização se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o Reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus, não forem anunciados. Mesmo aqueles que já são discípulos de Cristo têm necessidade de ser alimentados constantemente com a Palavra de Deus para crescerem na sua vida cristã (Cf DGC 50).

É o serviço à Palavra de Deus, onde se insere a catequese, que transmite a Revelação por meio da Igreja, valendo-se das «palavras» e «acções» humanas. Estas, porém, estão sempre em relação: com as «obras» que Deus realizou e continua a realizar, especialmente nos sacramentos; com o testemunho de vida dos cristãos; e com a acção transformadora que estes, unidos a tantas pessoas de boa vontade, realizam no mundo.

Pelo acima exposto, consideramos que não é correcto esperar que o catequizando se deixe transformar pela Palavra de Deus, quando o catequista não se compreende como um crente que tem um contacto aprofundado com a Sagrada Escritura, lida não somente na Igreja, mas com a Igreja e na sua fé sempre viva. Este contacto ajuda a descobrir a verdade divina, de modo a suscitar a permanente resposta de fé. A chamada «lectio divina» é forma eminente deste estudo orante e vital das Escrituras (Cf DGC 71). Até porque a Catequese deve ser uma autêntica introdução à lectio divina, isto é, à leitura da Sagrada Escritura feita “segundo o Espírito” que habita na Igreja(Cf DGC 127). Aqui temos bem presente aquilo que o Directório Geral da Catequese alerta para o facto de que “o ministério da Palavra compreende também uma dimensão litúrgica”(DGC 51).

Três prioridades, três níveis distintos

A catequese, acção eclesial de transmissão da fé, acontece no acompanhamento que o catequista faz de cada catequizando no encontro e configuração com Jesus Cristo, pela proposta da Palavra e celebração dos Sacramentos, deixando-se guiar e auxiliar pela Graça divina. Toda a programação pastoral está orientada para auxiliar, formar e animar os agentes de pastoral catequética a realizarem a sua missão com maior fidelidade a Jesus Cristo e à sua Igreja.

Formação de Catequistas

Nos últimos tempos, a formação de catequistas têm-se vindo aproximar o mais possível das paróquias. Para isso estamos a constituir, em diversos pontos da Arquidiocese, Centros Arquidiocesanos de Formação de Catequistas (CAFCA). Nestes centros – 8 em funcionamento e mais 3 em fase de implementação – cada catequista tem a possibilidade de realizar um itinerário de formação, tal como foi definido no plano estratégico de formação: Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja, de Julho de 2008.

Nestes CAFCA’s pretende-se que em toda a diocese haja uniformidade na formação, em fidelidade àquilo que a Igreja nos pede. No ano pastoral que terminou pudemos oferecer propostas formativas diferenciadas a 1154 catequistas em formação. Para isso, constitui-se uma rede de formadores que, de acordo com o nível de formação a que estão dedicados e sob uma única coordenação, procedem à elaboração de materiais didácticos, planificação, realização e avaliação das acções, para que resplandeça, também na formação, a unidade da Igreja local.

Coordenadores Paroquias

Estamos persuadidos de que a catequese paroquial será tanto melhor, quanto melhor os catequistas se encontrarem e forem grupo. Para que o Grupo aconteça com mais facilidade urge valorizar e potenciar a missão do catequista coordenador e da equipa de coordenação paroquial. Fazemo-lo porque a coordenação da catequese não é um facto meramente estratégico, voltado para uma mais incisiva eficácia da acção evangelizadora, mas possui uma dimensão teológica de fundo. A acção evangelizadora deve ser bem coordenada porque ela visa a unidade da fé, a qual, por sua vez, sustenta todas as acções da Igreja (Cf DGC 272). Para dotar aqueles que lhe são ou poderão vir a ser incumbidas tarefas de coordenação paroquial realizaremos em cada CAFCA diversas edições do Curso de Coordenação Paroquial, depois de o termos estruturado e realizado em várias edições no ano que passou, onde pudemos formar 148 coordenadores paroquiais.

Equipas Arciprestais

O Arciprestado, como unidade pastoral estruturante da Igreja local, tem diversas equipas sectoriais: a da catequese é uma delas. Procura-se que esta Equipa seja dotada dos meios humanos imprescindíveis para a prossecução da sua finalidade, sendo constituída por sacerdotes e leigos, podendo a coordenação ser confiada a um leigo. Assim, e no próximo dia 1 de Dezembro, vamos realizar a primeira acção de formação para coordenadores de catequese que exercem a sua missão nas equipas arcirpestais, versando esta primeira edição sobre o planeamento estratégico.

De referir ainda que o Departamento Arquidiocesano da Catequese (DAC) é constituído por um Coordenador, nomeado pelo Arcebispo Primaz, e pelos coordenadores arciprestais e do serviço de formação, que reúnem periodicamente para, em unidade diocesana, levar a cabo a promoção da pastoral catequética na Arquidiocese.

In. Agência Ecclesia

01 outubro 2009

Enzo Bianchi

















29 setembro 2009

A Escola Católica, Hoje

25 setembro 2009

D. Manuel Linda

22 setembro 2009

A Igreja é Comunhão - VII (ponto de situação)

Se, por um lado, a comunhão aparece como algo de desejável, por outro lado, é uma realidade que todo o homem nasce, vive e morre só. A agudeza desta verdade sente-se a caminho de cada calvário, lugar onde cada um percebe o valor e a importância da comunhão, pois quando experimentamos a ajuda de um qualquer Cireneu, recordamos o de desejo de viver em comunhão.
Mas é precisamente este valor que está em crise, devido às mutações sociais, provacadas pela industrialização e as crescentes mobilidades. A Igreja, existindo neste contexto histórico, também se sente perturbada por tais mudanças sociais, até porque a linguagem usada pela sociedade deixou de ser a religiosa.
Torna-se então claro que a Igreja tem de repensar a sua missão, tem de se repensar. É a sua própria identidade que está em causa. A comunhão — que a Igreja é — pode ser um ponto de ligação entre as duas sociedades. A tarefa que se impõe é a de descobrir as fontes inspiradoras da comunhão: elas são a Sagrada Escritura e as comunidades eclesiais concretas, pois se por um lado a comunidade primitiva experimentou e viveu a comunhão, por outro lado nós hoje conhecemos e experimentamos esta realidade através das comunidades que se lhe seguiram ininterruptamente até hoje.
Segundo a Sagrada Escritura a comunhão humana deriva da comunhão trinitária, como a imagem deriva do original. A própria salvação é obtida através de Jesus Cristo, mas em comunhão com os outros baptizados. Dá-se a mística do encontro entre Deus e os homens, entre os homens e Cristo, e dos homens entre si. Aqui está patente a dinâmica da salvação na qual Deus nos introduz pelo baptismo. O cânone da autenticidade de cada acto comunitário está na Igreja primitiva, na Igreja dos Actos dos Apóstolos. Aí, o exercício da comunhão fazia-se através da participação e da partilha comunitárias.
O Espírito Santo apresenta-se, neste contexto, como o autêntico agente dessa comunhão que converte em católica a Igreja universal, ao integrar a diversidade e pluralidade de elementos. De notar que uma sociedade que se deixa inspirar pela comunhão trinitária não pode tolerar as classes, as dominações a partir de um poder que submete e marginaliza os que ousam ser diferentes, respondendo afirmativamente à sua identidade.
Mas a Igreja, que é comunhão, só se compreende a partir de factos concretos e visíveis: enquanto comunhão eucarística, a Igreja é não só imagem da comunhão trinitária, mas também a sua actualização. Ela não é apenas sinal e meio de salvação, mas também fruto da salvação. Enquanto communio eucarística é a resposta sobreexcedente à questão humana originária da comunhão.
Esta questão é mediada por símbolos; são eles que nos reportam para o mistério. Actualmente há a disparidade entre as objectivações eclesiais e a restante sociedade, havendo a registar muitas contingências que afectam a valorização dos símbolos religiosos, pelo que a Igreja deve fazer-se a si mesma de muitas formas, cada uma delas representa uma acomodação do símbolo aos destinatários. Deste modo, a Igreja presente no mundo, recorda a dimensão esquecida do homem, a dimensão relacional, a que aspira até no além-túmulo.
Algumas formas de comunhão têm na morte a sua fronteira inevitável, o fracasso de todos os messianismos terrenos e a inexistência de uma esperança verdadeiramente universal. A comunhão eclesial, pelo contrário, é comunhão também para além da morte; só ela pode satisfazer o desejo mais íntimo do coração humano. A instituição eclesial deveria ser o espaço onde se vive já o que proclama a fé, o sinal sacramental da fraternidade escatológica, que, além de aguardar o significado, realiza o que significa. As dimensões visível e invisível da Igreja não deviam ser consideradas como duas coisas distintas, mas como duas dimensões implicadas mutuamente.
É, pois, de suma importância que a comunhão se fundamente teologicamente e que se diga: a eclesiologia da comunhão constitui o critério fundamental para a ordenação da Igreja e especialmente para a correcta relação entre unidade e multiplicidade; síntese muito útil numa sociedade da informação ou informacional, pelo que se manifesta a necessidade de cultivar o espírito de comunhão para construir a comunidade.

18 setembro 2009

O meu ícone para este ano catequético que se inicia!


12Josué levantou-se muito cedo, e os sacerdotes transportaram a Arca do Senhor. 13Os sete sacerdotes, com as sete trombetas, diante da Arca do Senhor, puseram-se em marcha, tocando as trombetas. Os guerreiros precediam-nos. Os restantes seguiam atrás da Arca do Senhor. Durante a marcha ouvia-se o ressoar das trombetas. 14No segundo dia, deram uma volta à cidade, e voltaram ao acampamento; o mesmo fizeram durante seis dias. 15No sétimo dia, levantando-se de madrugada, deram sete vezes a volta à cidade, como nos dias precedentes. Foi o único dia em que deram a volta à cidade por sete vezes. 16Quando os sacerdotes, à sétima volta, tocavam as trombetas, Josué disse ao povo: «Gritai, porque o Senhor vos entrega a cidade. 17A cidade será votada à destruição em honra do Senhor, com tudo o que nela se encontra. Só Raab, a prostituta, terá a vida salva, com todos os que se encontrarem em sua casa, porque ela escondeu os exploradores que havíamos enviado. 18Mas tende cautela com o que é votado ao anátema: se tomardes alguma coisa do que foi declarado anátema, atraireis o anátema sobre o acampamento de Israel, e será uma catástrofe. 19A prata, o ouro e todos os objectos de bronze e de ferro serão consagrados ao Senhor, e ficarão a pertencer ao seu tesouro.» 20O povo gritou e os sacerdotes tocaram as trombetas. Mal o povo escutou o som das trombetas, fez ouvir um grande clamor e as muralhas da cidade desabaram; os filhos de Israel subiram à cidade, cada um pela brecha que tinha na sua frente e tomaram a cidade. 21Votaram-na ao anátema, passando ao fio da espada quanto nela encontraram, homens e mulheres, crianças e velhos, e os bois, as ovelhas e os jumentos.

(Js 6, 12-21)

H1N1 - Como agir na Catequese?

15 setembro 2009

A Igreja é Comunhão - VI

É de suma importância que a comunhão se fundamente teologicamente e que se diga: a eclesiologia da comunhão constitui o critério fundamental para a ordenação da Igreja e especialmente para a correcta relação entre unidade e multiplicidade; síntese muito útil numa sociedade da informação ou informacional.

Para mais, e segundo Walter Kasper, “a ânsia humana pela comunhão visa algo que possa ser o uno e o todo do homem, algo que ultrapassa todo o humano e só encontra o seu cumprimento na autocomunicação de Deus, na comunhão e amizade com Deus. O anelo do coração humano é tão grande e tão profundo que só Deus é suficientemente grande para o cumular. Só Deus é a última resposta à questão que é o próprio homem”(W. Kasper). A comunhão toma um lugar eminente na prática pastoral, ou pelo menos devia tomar, pois é “um modo de ser, viver, relacionar-se e trabalhar em Igreja, de construir uma comunidade cristã. Por conseguinte com implicações pastorais. Deve configurar um estilo, modelo de pastoral a partir de dentro. Faz parte da realidade dos cristãos. Por isso, é necessário antes de mais cultivar o espírito de comunhão para construir a comunidade”(A. Marto).

A comunhão é uma aspiração de todo o homem, pois este realiza-se na relação com os seus semelhantes. Mas esta prática está em crise, em parte derivada da mentalidade científico-tecnológica emergente na sociedade actual, a qual constitui um mito para o homem moderno.

Poderá, por ventura, esta mentalidade trazer algo de novo à Igreja que ajude a compreender e a realizar a comunhão, como característica essencial da Igreja? Antes de mais é preciso compreender e ver como é que a sociedade actual realiza e aspira à comunhão. É o que faremos a seguir.

13 setembro 2009

Semana Bíblica em Braga

02 setembro 2009

Uma homenagem!

31 agosto 2009

Alguém me ouviu! (mante-te firme)



Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz…

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
Enão sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder,
nem desistir eu prometo

Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Sou prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga porque me sinto assim
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz…

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
Enão sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo