O Natal parece cada vez mais uma palavra escrita na água.
Mas os tempos de crise são, também, o tempo favorável para os contos de fadas, para o regresso ao artesanato de viver, para a atenção. E a atenção é o único caminho para o inexprimível, a única via para o mistério.
O Natal é, assim, aquela época da beleza em fuga, da graça e do mistério prestes a desaparecer e que, por isso mesmo, certos homens nunca renunciam…
23 dezembro 2008
Natal!
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